segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O QUE LEVAR EM CONTA NA HORA DE INVESTIR !



Quando uma família procura um carro para comprar, avalia os carros disponíveis a partir de um conjunto de critérios. Normalmente, o tamanho do carro, utilitários e o preço são fatores importantes para a tomada de decisão.
Da mesma maneira, ao aplicarmos nosso dinheiro que juntamos por um tempo, devemos considerar alguns parâmetros fundamentais, buscando a melhor combinação para assegurar que os resultados dos investimentos sejam adequados aos nossos planos de vida.
Recomendo avaliar 6 variáveis antes de escolher onde vai investir: retorno, risco e liquidez, conhecimento ,tamanho do patrimônio, diversificação . Analise cada um deles.
Retorno
O retorno sobre o investimento é o “prêmio” que você espera receber como recompensa por aplicar seus recursos. Esse é normalmente o aspecto a que as pessoas mais prestam atenção quando pensam em investir. Afinal, todos querem que seu dinheiro se valorize .
Entretanto, é importante sempre analisar também o retorno líquido do investimento, ou seja, o montante que restará depois de descontados todos os impostos, tarifas e demais despesas. Muitas vezes um investimento pode parecer atrativo à primeira vista, porém se mostrar menos interessante depois que fazemos todas as deduções.
Analisar a rentabilidade histórica do investimento é um indicador interessante, pois nos dá uma referência sobre o comportamento da aplicação ao longo do tempo. Mas isso não quer dizer necessariamente que o desempenho seguirá o mesmo. Por isso, no mercado financeiro, é comum ouvirmos a frase “rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura” mas é um parâmetro a ser utilizado para o futuro.
Risco
Tão importante quanto o retorno é o risco do investimento. Ele é a possibilidade de termos um retorno menor do que o esperado, nulo, ou mesmo de perdermos parte do que investimos.
Há diversos tipos de riscos, mas vamos focar aqui os dois principais: o de mercado e o de crédito.
O risco de mercado acontece quando há oscilações nos preços dos ativos em que você fez um investimento. Por exemplo, o preço das ações que você adquiriu pode cair e provocar perdas no momento da venda.
Já o risco de crédito é a possibilidade de o devedor não pagar de volta o dinheiro que você emprestou. Assumimos esse tipo de risco nos investimentos em dívidas. Neles, emprestamos recursos a uma instituição (banco, empresa ou governo) mediante a promessa de pagamento futuro. O famoso calote ocorre quando essa instituição é incapaz de honrar o compromisso feito o que é corriqueiro.
É importante ressaltar que todos os investimentos, quaisquer que sejam, têm risco. Por isso, você precisa avaliar se o retorno esperado compensa e tomar sua decisão conscientemente, pensando no valor máximo que está disposto a perder.
Este exercício deve levar em conta o seu perfil, seu momento de vida e o prazo dos investimentos. Se você quer investir para comprar uma casa dentro de cinco anos, certamente sua disposição para correr riscos vai ser menor do que a de alguém que planeja reunir recursos para se aposentar daqui a três décadas, um prazo longo que oferece mais oportunidades para recuperar eventuais perdas.
Liquidez
O terceiro critério é normalmente o menos observado, porém não menos relevante. A liquidez de um investimento é a capacidade de transformá-lo em dinheiro rapidamente.
Se sua estratégia de investimento for comprar um imóvel, deve levar em conta que precisará de tempo para vendê-lo. Podem ser semanas, meses ou até anos. Por outro lado, se você aplicar em um fundo de renda fixa, poderá ter os recursos na sua conta quando quiser, no mesmo dia.
Um investimento líquido é interessante, pois permite que você mude de ideia ou aproveite oportunidades que surjam no meio do caminho. Portanto, é crucial refletir quando poderá precisar daquele dinheiro e optar por investimentos com liquidez compatível.
Só invista naquilo que conhece
Quanto mais bem informado for o investidor, mais ele estará apto a se beneficiar das oportunidades oferecidas no mercado financeiro. Induzir um fazendeiro de baixa escolaridade que jamais tenha saído do mundo rural a investir uma boa parcela de sua disponibilidade financeira num fundo de investimento com uma carteira recheada de papéis da dívida externa não é uma tarefa simples. Ele até pode aprender com o tempo os aspectos positivos de um investimento deste tipo. Mas, inicialmente, deveria restringir-se às modalidades de investimento mais conservadoras, como os fundos de renda fixa. Um empresário acostumado a viajar para outros países e a lidar com câmbio e comércio exterior entenderá imediatamente a essência de um fundo de investimento em dólar ou com uma carteira diversificada de ações de empresas de países emergentes como o Brasil.
O tamanho do patrimônio determina o grau de risco que cada um pode assumir
O tamanho do patrimônio do investidor deve condicionar os seus movimentos no mercado, seja na escolha do leque de aplicações que ele fará, seja na definição da parcela que poderá aplicar em cada ativo. Alguém com 1 milhão de reais de patrimônio financeiro para investir terá muito maior flexibilidade do que quem tem apenas 50 000. O primeiro pode arriscar mais e, portanto, tem maior potencialidade de ganhos. (Os ganhos são geralmente proporcionais aos riscos das aplicações.) O segundo deve ser mais cauteloso e investir seu limitado capital numa aplicação mais segura, como um fundo de renda fixa ou até a velha caderneta de poupança.
O grau de diversificação depende do patrimônio
Quanto maior o patrimônio, maior a parcela que o investidor poderá aplicar em ativos de risco. Ao considerar a possibilidade de fazer um novo tipo de investimento, ele deve levar em conta a distribuição de seu patrimônio como um todo pelos diferentes ativos, aí incluídos os imóveis, um negócio próprio e outros bens que eventualmente tenha e não apenas as aplicações financeiras. É com base no todo que o investidor deve avaliar a distribuição de seu patrimônio pelos diversos ativos e avaliar se ela está adequada às suas características pessoais.
A partir da observação desses 6 critérios, podemos concluir que você precisa encontrar sua combinação ideal de retorno, risco e liquidez – uma fórmula que pode variar em diferentes fases da sua vida, conforme mudarem seus objetivos, seu horizonte de investimento e sua tolerância ao risco.
Seria perfeito fazer um investimento com alto retorno, baixo risco e alta liquidez, porém isso é praticamente impossível. No mundo real, precisamos priorizar um ou, com sorte, dois desses benefícios. Geralmente, para obter um retorno maior nos investimentos, será preciso correr maior risco ou aceitar uma menor liquidez.
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